O implante contraceptivo subcutâneo é um bastonete flexível de 4 cm de comprimento colocado no braço da mulher. Em sua composição, há o hormônio etonogestrel, que é liberado gradualmente no organismo por até três anos. Com o objetivo de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez, o método tem baixa dosagem hormonal e alta eficácia.
Apesar da facilidade de ser um método de longa duração, a ginecologista e obstetra Dra. Thais Santarossa ressalta que a escolha do contraceptivo precisa se adequar ao histórico clínico da mulher, faixa etária e rotina de vida.
“Ao pensar em como evitar a gravidez, a pílula é sempre a primeira opção lembrada pelas pacientes, mas nem sempre a melhor escolha. Hoje em dia, existem inúmeros métodos contraceptivos para todo perfil de paciente”.
Umas das vantagens de usar os chamados contraceptivos reversíveis de longa ação (LARCs) é que eles não dependem da disciplina da mulher, ou seja, são à prova de esquecimento.
“Além do implante subcutâneo, existe o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, com duração de cinco a 10 anos, dependendo do modelo, e o sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, também conhecido como DIU hormonal, que tem duração de cinco anos”.